segunda-feira, 29 de agosto de 2011

As fotos de fantasmas mais impressionantes já tiradas

Há milhares de fotos de fantasmas espalhadas pela internet, algumas assustam e parecem bem reais, mas a grande maioria é falsa. Nesse post vocês vão ver as cinco fotos mais famosas e intrigantes de espíritos, selecionadas pela revista Mundo Estranho, e que estão até hoje sem explicação. Confira as medonhas imagens e as trágicas histórias por trás delas.


1. "A Dama de Marrom"


Talvez a imagem mais famosa de espírito da história, o retrato da chamada "Dama de Marrom", apareceu pela primeira vez na revista britânica Country Life, em 1936. A figura vaporosa que desce as escadas da mansão Raynham Hall, em Norfolk, na Inglaterra, seria o fantasma de Dorothy Townshed, que vivia na casa com o marido no século 18. Suspeitando da infidelidade de Dorothy, o esposo a teria trancafiado em um dos aposentos da casa, onde ela permaneceria até a morte - e depois dela também...

2. "O Espírito da Escadaria Tulipa"


Aposentado, o reverendo canadense Ralph Hardy estava de passagem por Londres, em 1966, quando resolveu fotografar a famosa escadaria em espiral - conhecida como Tulip Staircase - do National Maritime Museum, no distrito de Greenwich. Na revelação, contudo, ele quase caiu para trás, ao constatar que, além dos elegantes degraus, a imagem mostrava uma figura envolta em mortalhas, que parecia apoiar-se no corrimão com ambas as mãos. Peritos analisaram o negativo original e verificaram que não havia sido adulterado ou manipulado de forma alguma. Os historiadores dizem que, há 300 anos, uma empregada doméstica foi jogada do alto da escada e caiu 15 metros até sua morte.

3. "O Fantasma do Banco de Trás"


Em 1959, Mabel Chinnery foi visitar o túmulo de sua mãe em um cemitério britânico. Antes de voltar para casa com o marido, que esperava sozinho no veículo, ela tirou uma foto dele. Quando a senhora Chinnery revelou o filme, eles perceberam que seu marido não estava esperando sozinho: a imagem mostra uma pessoa usando óculos sentada no banco de trás do carro, que a senhora Chinnery imediatamente reconheceu como sendo sua mãe, cujo túmulo ela tinha acabado de visitar! 

4. Freddy Jackson


A fotografia é do grupo que fazia parte do esquadrão de Goddard, que serviu na Primeira Guerra Mundial. Como pode ser visto no destaque, a foto mostra uma face fantasmagórica por trás de um dos integrantes do grupo. É dito que seja o rosto de Freddy Jackson, um mecânico aéreo morto dois dias antes por uma hélice de avião. Segundo informações, seu funeral teria ocorrido no mesmo dia em que esta foto foi tirada.
Os membros do esquadrão reconheceram facilmente o rosto de Jackson na fotografia. Alguns acreditam que ele não teria se dado conta de estar morto, e que por esse motivo decidiu participar da foto juntamente aos seus colegas de profissão.

5. Jane Churm


Em 1995, Tony O'Rahilly era um dos curiosos aglomerados diante da prefeitura de Wem, na Inglaterra, para assistir ao incêndio que consumia o edifício. Impressionado, ele tirou várias fotos do fogaréu. E mais impressionado ficou ao revelar o filme: numa das fotos, uma garotinha olhava para a rua do prédio em chamas!

O local do edifício (Wem), havia sido, em tempos antigos, um vilarejo pacífico que foi devastado pelo fogo. Diz a lenda que, em 1677, uma menina chamada Jane Churm, acidentalmente incendiou um teto de palha com uma vela. O fogo incinerou muitas das casas de madeira no local, incluindo aquela onde a garota teria morrido queimada.

bons sonhos...

domingo, 7 de agosto de 2011

Ícaro e Dédalo


Ícaro era filho de Dédalo, um arquiteto habilidoso e criativo, que tem como um de seus maiores feitos o labirinto no palácio do rei Minos, de Creta, que aprisionava o terrível Minotauro. Por ter ajudado Ariadne, a filha de Minos a fugir com Teseu, Dédalo provocou a ira do rei que, como punição, ordenou que Dédalo e seu filho fossem jogados no labirinto. Outra versão conta que Dédalo, com a ajuda de seu filho, construiu um labirinto tão complexo que até eles se perderam e nunca mais conseguiram sair.

Dédalo sabia que sua prisão era intransponível, e que Minos controlava mar e terra, sendo impossível escapar por estes meios. "Minos controla a terra e o mar", teria dito Dédalo, "mas não as regiões do ar". Dédalo projetou asas, juntando penas de aves de vários tamanhos, amarrando-as com fios e fixando-as com cera, para que não se descolassem. Foi moldando com as mãos e com ajuda de Ícaro, de forma que as asas se tornassem perfeitas como as das aves. Estando o trabalho pronto, o artista, agitando suas asas, se viu suspenso no ar. Equipou seu filho e o ensinou a voar.  Então, antes do vôo final, advertiu Ícaro de que deveriam voar a uma altura média, nem tão próxima ao Sol, para que o calor não derretesse a cera que colava as penas, nem tão baixo, para que o mar não pudesse molhá-las. Dédalo levantou vôo e foi seguido por Ícaro.

Eles primeiramente se sentiram como deuses que haviam dominado o ar. Ícaro, estava indo alto demais, seu pai gritava para ele descer, mas Ícaro não lhe dava ouvidos, estava tão deslumbrado que só pensava em ir cada vez mais alto, talvez inebriado pela sensação de liberdade e poder, depois de ficar tanto tempo aprisionado no labirinto. Devido a elevada altitude, a cera de suas asas começou rapidamente a derreter com o calor do sol e Ícaro percebeu-se a cair em direção ao oceano. Ele batia os braços, já sem quase nenhuma pena, para tentar se reerguir, mas era em vão. Ícaro despencou ao mar e morreu afogado.

O corpo de Ícaro boiava no mar, rodeado de várias penas também flutuando enquanto algumas ainda caiam lentamente sobre ele. Lamentando suas próprias habilidades, Dédalo enterrou o corpo numa ilha e chamou-a de Icaria em memória a seu filho.

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Essa foi uma das primeiras histórias da mitologia grega que eu ouvi, meu pai me contava quando eu era criança para me dar uma lição de moral, dizendo que o filho deve sempre obedecer o pai caso contrário acarretará graves consequências, e foi a partir daí que começou a minha paixão pelos mitos gregos.