Em 1508, Michelangelo Buonarrotti aceitou o pedido do papa Júlio II della Rovere para decorar o teto da Capela Sistina, no Vaticano. Depois de 4 anos de árduo trabalho, Michelangelo substituiu a decoração existente, de um céu simples cheio de estrelas, por uma criação com as principais cenas do Gênesis.
"A Criação de Adão" é sem dúvida o afresco mais famoso da Capela Sistina. A cena representa um episódio do Livro do Gênesis no qual Deus dá origem ao primeiro homem, Adão. E é neste quadro que se esconde um grande mistério a ser analisado e com a mente aberta, então se você for um ignorante nem leia este post!
"A Criação de Adão" é sem dúvida o afresco mais famoso da Capela Sistina. A cena representa um episódio do Livro do Gênesis no qual Deus dá origem ao primeiro homem, Adão. E é neste quadro que se esconde um grande mistério a ser analisado e com a mente aberta, então se você for um ignorante nem leia este post!
Como profundo conhecedor da anatomia humana e um dos principais artistas renascentistas, Michelangelo seguia os princípios da razão. O cérebro era visto como um órgão especial, principal responsável pelo equilíbrio do homem. Especialistas suspeitam que na sua principal obra, A Criação de Adão, Michelangelo fez um cérebro, de forma muito habilidosa e discreta, ao redor de Deus. Por isso, especula-se que o autor tenha pensado em questionar dogmas religiosos, reforçando a ideia de que a religião não passa de um produto da mente humana.
E mais! No nome do quadro "A Criação de Adão" as pessoas vêem como se fosse o Adão sendo criado, mas se seguíssemos o nome da obra ao pé da letra? Talvez Michelangelo queria sugerir que deus foi a criação de Adão, da mente dele mais precisamente, e não o contrário.
Mas há também outra interpretação preferida pelos criacionistas de que nesta obra Deus estaria passando a inteligência ao homem, representada pelo cérebro no qual ele está sobreposto (sei não hein). Esta, aliás, foi a interpretação escolhida pelo cara que fez este vídeo, mostrando todos os detalhes anatômicos do cérebro na obra, vale a pena ver.