domingo, 6 de fevereiro de 2011

Quando os Mortos Matam: Sobrevivendo a um Apocalipse Zumbi

Saudações pessoal, passei um tempinho sem postar, desculpe, mas foi por um bom motivo. Durante este meio tempo estive preparando uma história sobre zumbis! Qualquer um que acompanhe este blog sabe que eu adoro zumbis. Por isso dei uma de Stephen King, libertei o escritor que havia dentro de mim, e escrevi a primeira parte desta história sobre um grupo de pessoas que tentam sobreviver em um mundo onde os mortos matam! Ficou bem interessante, aposto que vai te deixar ansioso pelo próximo capítulo. Boa leitura!

Quando os Mortos Matam - Capítulo 1

Tudo começou quando, em uma manhã aparentemente normal, eu acordei, era 26 de novembro, eu já estava de férias, mas essas seriam as piores férias da minha vida. Ainda sonolento desci as escadas e me dirigi para a cozinha, só queria tomar uma boa xícara de café, quente e puro, com uma omelete como só minha mãe sabia fazer.

Quando cheguei à cozinha meu pai já estava lá, comendo, devorando o fígado de minha mãe. O piso branco, que minha mãe deixava impecavelmente limpo, agora estava todo vermelho, manchado pelo seu próprio sangue. Meu pai estava devorando todo o seu intestino, como um animal. Fiquei muito perplexo para entender o que realmente estava acontecendo, não tive tempo de ficar nervoso ou com medo, não podia nem me mexer, mesmo se pudesse não podia mais fazer nada, minha mãe jazia naquele chão, morta da pior maneira possível.

Meu pai parou um instante, lentamente se levantou com o rosto coberto de sangue e pedaços de carne entre os dentes ele se virou para mim e começou a vir em minha direção. Minhas pernas não se mexiam, não sabia o que fazer, então perguntei o que estava acontecendo, por que ele fez aquilo, e meu pai nada dizia, apenas emitia um som estranho, ele ergueu os braços para mim, como se quisesse me pegar. Nessa hora eu despertei, meus sentidos voltaram, ainda não sabia o que estava realmente acontecendo, mas sabia que não deveria ficar ali parado, então saí correndo em direção a porta de saída, mas estava trancada, não sabia onde estava a chave, era meu pai que sempre era o último a subir, portanto ele quem fechava a casa, as chaves deveriam estar no seu quarto, lá em cima, mas agora ele estava bloqueando a passagem.

Eu estava ficando encurralado, no canto da sala, no ângulo das duas paredes, meu pai se aproximava lentamente, e já estava muito perto de mim, nessa hora meu instinto de sobrevivência agiu, e eu percebi que havia um par de espadas, aquelas de samurai, cruzadas na parede em cima da minha cabeça. Elas serviam apenas como decoração, mas naquele momento iriam salvar a minha vida. Nunca gostei tanto de ter 1,90 de altura, dei apenas um salto e consegui apanhar uma delas. Quando meu pai me atacou, fechei os olhos e cravei a espada em seu peito, ele continuou vivo, a espada o impedia de prosseguir, mas ainda abria a boca ferozmente mostrando os dentes ensangüentados para mim. Mal podia esperar para me abocanhar. Naquele momento percebi que aquela coisa não era mais o meu pai, então eu o empurrei com o meu pé, separando-o da espada e fazendo com que ele caísse no chão, então eu dei o golpe certeiro no meio da sua testa, a espada ficou ereta, enterrada na sua cabeça, só então ele parou de reagir.

Eu passei por ele e corri para buscar meu irmão, Pedro, de sete anos, que ainda dormia tranquilamente lá em cima e nem imaginava o que estava acontecendo. Eu o acordei, disse que precisava-mos descer, não falei mais nada, ele não iria entender. Antes de descer entrei no quarto dos meus pais, na escrivaninha estava a chave da porta da frente, e também peguei uma arma e bastante dinheiro que meu pai guardava para emergência no cofre que exigia uma senha, logo imaginei que seria a data de nascimento de Pedro o queridinho da casa, e eu estava certo, era bom nessas coisas.

Quando desci as escadas com Pedro no colo, minha mãe estava na sala, no mesmo estado que meu pai, só que com o intestino todo para fora, antes que Pedro percebesse que fosse nossa mãe, eu tapei seus olhos com uma mão e com a outra dei três tiros, acertei apenas um no peito, mas ela continuava vindo, quando se aproximou mais eu consegui acertar na sua cabeça, foi quando ela caiu mortalmente.

Carreguei Pedro no colo e continuei tapando seus olhos para que não visse nossos pais mortos. Usei a chave para abrir a porta e finalmente saí de casa, só para ver as coisas piorarem ainda mais.

Aguardem o próximo capítulo...

4 comentários:

  1. poo cara beem legaal muito bem feita. eim continuee a historia que agora fiquei interessado :D quando sai o proximo capitulo?

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  2. Cara adorei sua historia realmente muito boa^^
    estou louca para ler o segundo capitulo^^

    http://crazyuniverso.blogspot.com

    gostaria de fazer parceria com um blog novo??

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  3. Muito bom, dou graças que não estava comendo nada, pois fiquei horrorizado imaginando a mãe sendo devorada.

    O restante da postagem na parte 2. (^.^)

    Propaganda:

    Chega de contos falsos, estórias da carochinha, venha ver o que há de baixo dos panos.

    http://contos-e-lendas.blogspot.com/

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  4. O.O Estou perplexo, muito boa a sequencia, a tensão o medo e o horror tudo ao mesmo tempo. MUITO BOM MESMO.

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