segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

Jasão e os Argonautas

Pois é, pessoal, o mundo nem acabou, que surpresa hein?? Mas 2012, por outro lado, está acabando sim! Esse foi um ano bem agitado para mim, com momentos inesquecíveis, bons e ruins...
Neste que é o último post do ano, eu poderia muito bem falar de algo relacionado ao natal pra gente entrar no clima "mágico e maravilhoso" desta época, porém, se teve um ano que eu não consegui entrar no clima natalino, foi este. Então decidi encerrar o ano com 2 incríveis histórias, coisa que eu amo. Uma delas é a fantástica lenda de Jasão, da mitologia grega - só pra não perder o hábito - e a segunda, no outro post, é sobre a assustadora e familiar Bruxa de Blair. Mas antes de irmos para a nossa deliciosa leitura, claro, quero desejar a vocês um feliz natal e um feliz ano novo, e que 2013 seja um dos melhores anos de nossas vidas!!! Até ano que vem, galera :)


~ ~ ~

O rei Atamante tinha por rainha a deusa Nefele, com quem teve dois filhos: Frixo e Hele. Depois de um tempo, Atamante apaixonou-se por Ino, e com ela teve mais dois filhos: Learco e Melicertes. Ino não suportava os filhos de Nefele e planejou livrar-se das crianças. Decidiu espalhar doenças e secar as sementes dos cereais prejudicando as futuras colheitas. Prevendo que Atamante consultaria o oráculo para saber as causas das desgraças, subornou os sacerdotes, para que convencessem o rei de que a única forma de aplacar a ira dos deuses era sacrificando os filhos que teve com Nefele.

Atamante decide a sacrificar seus filhos

Embora com grande sofrimento, Atamante, pelo bem do povo, obedeceu as ordens do oráculo. Nefele, indignada, a tudo assistia. Para proteger os seus filhos, Nefele encontrou-se com eles às escondidas, avisando-os que no dia do sacrifício ela iria enviar um carneiro com lã de ouro, que desceria dos céus e aterrizaria diante deles. Orientou-os a montar no carneiro. O único cuidado que deveriam ter era de não olhar para baixo durante o vôo se não iriam cair. No dia do sacrifício, o carneiro surgiu e levou as crianças. Hele, no entanto, apesar das recomendações, não resistiu à tentação e olhou, caindo ao mar no local que ficou depois conhecido como Helesponto (hoje Dardanelos). Frixo chegou salvo à Cólquida, na corte do rei Eestes. Eestes recebeu Frixo de maneira gentil, e, quando o menino sacrificou o carneiro a Zeus, entregou o precioso velocino ao rei. Eestes dedicou o velocino a Ares e o depositou num bosque sagrado ao deus da guerra, sendo guardado por uma temível serpente. Frixo, depois de alguns anos, casou-se com a filha do rei do local.


Atamante, pela ira dos deuses, enlouqueceu. Acometido de súbita fúria, ele lançou seu filho Learco pela janela do palácio. Tomada de pavor, Ino se precipitou de um rochedo com o outro filho Melicerte.

A fama do Velocino de ouro espalhou-se por todo o mundo antigo, pois se dizia que ele tinha o dom de trazer prosperidade, riqueza e auto-realização espiritual a quem o possuísse. Muitos eram aqueles que cobiçavam o tesouro, porém o único homem valente e puro o suficiente para realizar essa façanha nascia naquele momento.

Em Iolco, Esão, ao assumir o trono, se casou com Polimede e teve com ela um filho de nome Jasão. Pélias, meio irmão de Esão, usurpou o trono e matou Esão e sua mulher, lançando Jasão, a criança herdeira do trono, ao mar. Jasão ainda bebê foi recolhido pelos deuses e levado ao Olimpo para ser educado pelo centauro Quíron junto a outros heróis.

Jasão e Quíron

Ao completar vinte anos, Jasão decidiu reivindicar o poder que por direito lhe pertencia e decidiu retornar à Iolco. O rei ao vê-lo, embora não o reconhecesse, suspeitou do estrangeiro ao lembrar-se do oráculo que havia predito sobre a ameaça que sofreria vinda de um homem de apenas uma sandália. E Jasão assim se apresentava, visto que havia perdido uma de sua sandálias durante a viagem, ao atravessar um rio de forte correnteza.

Apavorado com a previsão do oráculo e já ciente das intenções do sobrinho, resolveu eliminar o inimigo. Para tanto, incumbiu-o de ir até Cólquida capturar o Velocino de Ouro. Devido ao alto grau de periculosidade, esse empreendimento praticamente significava uma condenação à morte, mas Jasão, herói por excelência, não repudiou. Um comunicado foi enviado por toda a Grécia a fim de convidar jovens fortes e corajosos que estivessem dispostos a participar da difícil empreitada. Atenderam ao chamado mais de cinquenta heróis, entre eles, Hércules, Cástor e Pólux, Orfeu e muitos outros, numa grandiosa embarcação, denominada Argos, em homenagem ao seu criador, o filho de Frixo, Argos. Seus navegantes ficaram conhecidos como os argonautas.


Orfeu, que tinha o dom da música, ficou incubido de cadenciar o trabalho dos remadores. Tífis, discípulo de Atena na arte da navegação foi designado piloto. Jasão e seus amigos enfrentaram muitos obstáculos na viagem. Castor e Pólux, gêmeos filhos de Zeus, atraíram a proteção do pai durante a tempestade que a nau foi obrigada a enfrentar.  Orfeu sobrepujava com sua música, o canto das sereias que tentavam seduzir os navegantes para afogá-los.

Os Argonautas aportaram na ilha de Lemnos para descansar e logo descobriram que o local era habitado somente por mulheres, governadas, na época, pela rainha Hipsípile. A jovem rainha contou a Jasão que Lemnos havia sido invadida, e todos os homens assassinados, convidando os Argonautas a tomarem os lugares dos seus falecidos esposos. Mas o que Jasão não sabia era que ele e seus amigos seriam assassinados como aqueles que os haviam antecedido, pois essas mulheres são Amazonas, guerreiras que odeiam os homens. Antes mesmo de perceberem o ardil, os Argonautas decidem ir embora e, enquanto velejam pelo Helesponto, ouvem: "fuja da costa amazônica, ou sofrerão as consequências!"

Quando aportaram com a sua nau na ilha de Misia para descansar e pegar um novo mastro para seu navio, aconteceu que um dos argonautas, Hilas, foi atraido pelas ninfas da floresta e levado ao fundo das águas. Hércules ficou irreparavelmente desconsolado pois Hilas era seu jovem amante e abandonou a expedição para tentar encontrá-lo.

Hilas, o jovem amante de Hércules
Quando chegaram na terra dos bebrícios, o rei Âmico, gigante filho de Poseidon, desafiou os jovens em uma luta, estranho hábito que tinha com a chegada de todo visitante. Pólux representou os companheiros, derrotou o rei e o fez prometer que jamais importunaria os estrangeiros que chegassem ao local.

Depois, desembarcaram na Trácia, onde reinava o infortunado rei Fineu, filho de Agenor. Sobre Fineu pesava uma terrível maldição. Apolo havia dado a ele o dom da profecia e assim Fineu revelou a todos os segredos dos deuses, e ainda de forma direta e simples, e não por forma de enigmas como deviam fazer os oráculos e advinhos. Então Zeus, para puni-lo, lhe enviou as harpias - aves gigantes com rosto de mulher - para que tirassem a sua visão e mesmo depois de cego as harpias continuaram a atormentá-lo, roubando toda comida que lhe era dada, fazendo com que o rei passasse muita fome. Fineu era um homem que sofria muito, pois recebia comida como oferenda por suas visões, mas quando tentava comer era impedido pelas harpias.


O rei já estava prestes a morrer de fome quando os Argonautas chegaram. Ele prometeu revelar como passar por entre as Simplégades, duas enormes rochas flutuantes que se fechavam violentamente, esmagando qualquer coisa que por entre elas passasse e que abria caminho para a Cólquida. Os argonautas Zetes e Calais, filhos de Orítia, que tinham asas nos pés e na cabeça, conseguiram expulsar as harpias para longe, possibilitando que o magérrimo Fineu se deliciasse em um banquete. Em agradecimento, Fineu revelou que para passar pelas simplégades, eles deviam soltar um pombo para voar entre elas, as rochas iam se juntar e quando elas se afastassem novamente, eles, remando com toda a força, conseguiriam passar. Eles assim fizeram e obtiveram sucesso, apesar de parte da popa ter sido destruída.


Enfim os argonautas chegaram à Cólquida, porém, suas dificuldades não se esgotaram, pois o rei Eetes, tão logo tomou conhecimento das intenções do chefe dos argonautas, incumbiu-o de nova bateria de árduas tarefas. Como condição para lhe entregar o Velo de Ouro, deveria domar dois touros selvagens de pesadas patas de bronze e que expeliam fogo pelas narinas, que lhe tinham sido oferecidos por Hefesto. Feito isso, o próximo passo seria atrelar o arado aos dois animais para arar a terra e semeá-la com dentes de uma serpente que fora morta por Cadmo em tempos passado.

Contudo, nem bem haviam chegado à Cólquida, o chefe dos argonautas já tinha conquistado o coração da filha do rei Eetes e da rainha Hécate, a princesa Medéia, famosa por suas habilidades na arte da feitiçaria que se colocou à sua disposição para ajudá-lo através de seus poderes mágicos. Foi Hera que pediu a Afrodite para que fizesse Medéia se apaixonar por Jasão e assim ajudá-lo a cumprir as tarefas, pois Hera, que é a deusa da família, ficou indignada com os crimes de Pélias contra seus parentes e queria que Jasão conseguisse puni-lo.


Para domar os touros, Medeia entregou a Jasão uma erva que o tornou invulnerável ao fogo e ao ferro. Uma vez preparada a terra e plantados os dentes da serpente, brotaram terríveis guerreiros que avançavam em direção a Jasão. Contudo, Medeia, conhecedora da história de Cadmo, dá-lhe a simples solução para o problema: basta lançar uma pedra, de longe, para o meio desse exército erguido da terra. Os soldados entrariam em discussão sobre quem atirara a pedra e matariam uns aos outros.

Somente quando muitos já haviam morrido e os poucos que restaram se encontravam extenuados pela batalha é que Jasão se apresentou para o combate exterminando os restantes. Surpreso com a vitória do forasteiro, o qual ele achou que jamais conseguiria realizar as tarefas, Eetes descumpriu sua palavra recusando-se a entregar o Velocino de Ouro, e idealizou um plano para matar Jasão e incendiar Argo. Mais uma vez o herói foi salvo por Medéia que tomando conhecimento das intenções do pai, avisou Jasão do perigo que corria. Levou o herói às escondidas onde ficava guardado o precioso Velocino e adormeceu a enorme serpente que o guardava com seus mágicos cantos e, juntamente com Jasão, roubou o Velocino de Ouro. Em seguida, embarcou com os argonautas levando o Velo e Apsirto, filho do rei, tomado como refém.

A morte de Apsirto

Sentindo-se duplamente enganado, Eetes partiu pelos mares em busca de seus filhos. Medeia, sabendo da atitude do pai, matou e esquartejou impiedosamente o irmão Apsirto, lançando seus restos mortais ao mar a fim de atrasar a perseguição, com efeito. Ao ver os restos do filho boiando, Eetes desesperado, se deteve a recolhê-los pois queria dar um funeral digno ao seu filho. Argo tomou distância mas acabou por se desviar da rota porque Zeus, revoltado com a natureza do crime praticado por Medeia, enviou uma borrasca que atingiu a embarcação. Era necessário purificar-se de tão hediondo crime ou não conseguiriam chegar vivos ao seu destino e por isso aportaram no reino de Circe, maga que através de suas magias e encantamentos os purificou, aplacando a ira dos deuses.
 
Pélias, ao ver chegar o chefe dos argonautas trazendo o Velocino de Ouro, recusou-se a honrar sua palavra devolvendo-lhe o trono. Enraivecido, Jasão clamava por vingança, porque além de recusar-lhe o poder sobre Iolco, o rei, aproveitando-se de sua ausência, induziu seus pais ao suicídio, e em seguida assassinou seu irmão Promaco. Mais uma vez Medeia veio em seu auxílio para vingá-lo. Fazendo-se amiga das filhas do rei, diz-lhes que é capaz de rejuvenescer quem ela quiser. Para o provar, mandou esquartejar um carneiro velho e colocou-o dentro de um caldeirão com uma poção fervente. Tendo feito um feitiço, ela retirou o animal, inteiro e de bastante boa saúde. As meninas, excitadas, correram a esquartejar o seu pai Pélias e lançar os seus pedaços dentro do caldeirão. Como é óbvio, ele não voltou a sair de lá com vida. Depois deste incidente macabro, Medeia fugiu com o seu amado para Corinto, onde o triste fim de Jasão se aproximava.

Em Corinto, a felicidade de Medeia foi de pouca duração. Já com filhos de Jasão, foi alvo da intriga do rei Creonte que influenciou Jasão a deixá-la, de modo a casá-lo com a sua filha, Creúsa (ou Glauce). Tendo convencido Jasão, tratou de banir Medeia de Corinto. Esta, contudo, antes de abandonar a cidade, ainda conseguiu vingar-se, novamente aliando astúcia com magia. Fez chegar às mãos de Creúsa um vestido e jóias - um presente literalmente envenenado, já que cada acessório tinha sido embebido numa poção secreta. Assim que a sua rival se vestiu, sentiu o seu corpo invadido de um fogo misterioso que logo se espalhou para o seu pai, que a tentou socorrer, bem como para todo o palácio - episódio este que tem semelhanças com a morte de Hércules.

Medeia mata seus filhos para se vingar do marido infiel

Alguns narradores contam que Medeia, em fuga, não teve possibilidade de levar consigo os filhos que, perante a negligência de Jasão, foram apedrejados até à morte pela família de Creonte, como vingança. Contudo, a versão mais conhecida é ainda mais sombria e deve-se a Eurípides, na sua tragédia é a própria Medeia quem mata os filhos antes de fugir para Atenas, não num acesso de loucura, mas num ato de fria vingança em relação ao marido infiel. Eurípides foi, na altura, acusado de ceder perante um elevado suborno de cidadãos coríntios que preferiam uma versão onde não fosse o povo daquela cidade a cometer o infanticídio.

Medeia fugiu para Atenas, onde se casa com o Rei Egeu. Eles tiveram um filho, Medo. Quando Teseu, o outro filho de Egeu, volta, Medeia tenta envenená-lo, mas essa já é outra história...

Existem muitas versões para o final de Jasão. Na primeira delas, o herói, desesperado devido a morte de Creusa e seus filhos, se suicida. Em outra, quando descansava sob a sombra de Argos, morreu esmagado pela popa do próprio navio que desaba sobre ele.

A Lenda da Bruxa de Blair



Todo mundo já deve ter visto ou pelo menos ouvido falar do filme A Bruxa de Blair, que é um longa de terror que fez um sucesso gigantesco no fim dos anos 90. O filme contava a história de 3 jovens que foram para a floresta de Burkittsville, Maryland, Estados Unidos, para gravar um documentário sobre uma lenda local de uma bruxa.

Durante o filme a lenda que eles investigam se mostra real e a bruxa os deixa perdidos na floresta, fazendo com que todos corram. Contudo o que deixou o longa mais famoso foi que ele era gravado como se fosse tudo real, mas não era. Apesar disso, a lenda da bruxa existe, e ela tem seu fundo de verdade...


A história dessa cidade, chamada de Blair, é mais antiga do que se possa imaginar, remontando ao ano de 1771, que foi a data de sua fundação, quando ela tinha não mais do que duas ruas e uma dúzia de casas. Durante 14 anos a cidade prosperou normalmente, até que no fim de 1785, uma mulher que vivia no local, Elly Kedward, foi acusada de bruxaria. Algumas crianças disseram que ela as levava para sua casa e tirava sangue dos pequenos.

No meio do rígido inverno daquele ano,  a suposta bruxa foi expulsa do vilarejo, sendo abandonada na floresta a sua própria sorte, o que certamente deve ter causado sua morte por hipotermia.


Durante um ano, a cidade de Blair viveu em paz, e o problema parecia ter sido definitivamente resolvido. Mas depois de um ano,  as coisas começaram a ficar feias na cidade. Durante o rigoroso inverno de 1786, todas as crianças e adultos locais que haviam acusado Elly de bruxa simplesmente desapareceram sem explicação alguma. Todos que sobraram juraram jamais citar o nome da bruxa de novo.


Em 1825, logo depois da cidade deixar de se chamar Blair e se tornar Burkittsville, as coisas começaram a ficar realmente assustadoras, pois a morte de uma criança fez com que todos temessem a volta da bruxa, pois no mês de agosto daquele ano 11 pessoas assistiram uma menina de apenas dez anos morrer afogada no riacho Tappy East. Todos que assistiram o terrível acontecimento dizem que viram claramente uma mão pálida brotar da água e puxar a menina para morte. O corpo dela jamais foi encontrado.

Em março de 1886, Robin Weaver, 8 anos, desaparece. Várias equipes de resgate o procuraram.
Mais de um dia se passou e o grupo de busca não retornou, muito menos o menino sumido. Pensando que talvez os homens estivessem perdidos, talvez por causa da noite ou quem sabe a floresta poderia ter os enganado. Por esse motivo uma segunda equipe partiu em busca da primeira e ainda acreditando que poderiam achar o pequeno garoto.

Depois de algumas horas de busca os primeiros homens foram encontrados, mas aquela altura eles eram apenas pedaços, pois todos tinham sido estripados e suas vísceras estavam espalhadas pelo chão, com as mãos e pés amarrados.

As buscas foram suspensas, pois não havia ninguém com coragem o bastante para entrar na maldita floresta de novo, pois todos temiam o mesmo fim dos primeiros homens que lá entraram. Por isso Robin Weaver jamais foi visto nesse mundo novamente e seus pais não tiveram um corpo para enterrar.



Anos se passaram e a lenda da Bruxa ainda estava viva na mente de todos. Contudo em 1925, doze anos depois de ter ido morar na cidade de Burkittsville, Rustin Parr resolveu construir uma casa no meio da mata, em um lugar que ficava a mais de quatro horas de caminhada da cidade.
Rustin Parr vivia em meio à floresta, totalmente isolado. Algumas vezes ele era visto vagando pelo mato com um cachimbo no canto da boca. A quem diga que ele conversava com as árvores ou mesmo com um ser que ninguém via. Alguns diziam que Rustin era louco, outro apenas achavam que ele amava a natureza mais do que tudo.

Enquanto isso, começando por Emily Hollands, sete crianças são raptadas da área que cerca Burkittsville, em novembro de 1940 a maio de 1941.


No dia 23 de maio de 1941, Rustin Parr, o maluco da floresta, entra em um comércio do local e diz ter terminado seu trabalho. As pessoas comunicam sua estranha fala à polícia. Após procurar a casa dele na floresta, a polícia encontra os corpos das sete crianças no porão. Foram assassinadas seguindo um ritual no qual se retira as vísceras do corpo. Ele disse que cometeu os assassinatos por causa de um fantasma de uma velha que rondava a floresta perto de sua casa. Rustin foi condenado à forca.

Rustin Parr

Por sorte Kyle Brody foi uma das crianças que conseguiu, em um momento de descuido, fugir da casa e chegar até a cidade. E seu testemunho foi a chave para descoberta do criminoso que estava sequestrando as crianças. Os corpos dos sete mortos foram encontrados embaixo da casa de Rustin, todos em decomposição avançada.

Depois disso o estranho homem que vivia no meio da floresta foi a julgamento e recebeu a pena de morte por enforcamento. No dia 22 de novembro de 1941, Rustin Parr foi enforcado. Todos acharam que tudo estava acabado e que desta vez a maldição da Bruxa havia terminado, porém ainda faltava algo e o único sobrevivente do massacre das crianças tinha um futuro sombrio pela frente.


No ano de 1957, Kyle Brody, o garoto que viu todos os outros serem mortos, foi internado em um hospício depois de ter sido preso varias vezes por vagabundagem. E durante anos foi sendo jogado de um manicômio para outro, sempre causando problemas com ataques de raiva e delírios.

Em 1961, depois de receber a refeição do dia Kyle pegou a colher de madeira que recebeu para comer e começou a raspa-la no chão até que ficou afiada. Com a arma pronta ela a enfiou bem fundo em seu próprio pulso, rasgando sua carne e veias, fazendo o sangue jorrar para todos os lados enquanto a vida ia deixando seu corpo…


Assim morreu, sangrando até a morte, o último amaldiçoado de Burkittsville e o trabalho da Bruxa estava completo, pois todos os envolvidos com aqueles ritos satânicos tiveram uma morte macabra.
Hoje em dia algumas pessoas ainda visitam a floresta de Blair, em busca da Bruxa, mas ela jamais se manifestou de novo, mas como se sabe ela costuma sumir de tempos em tempos, até sua historia sumir da memória, então ela volta com um golpe ainda maior, matando todos que estiverem envolvidos, sejam homens ou crianças, pois a maldição da Bruxa de Blair jamais se extingue, apenas espera a hora certa para atacar e ser lembrada novamente... 

E então, que tal fazer uma visitinha até Burkittsville?

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

"Amor só de Mãe", um curta metragem nacional e assustador sobre a pomba gira!


E aí, pessoal, como vai? Hoje tenho o prazer de apresentar a vocês um excelente curta metragem de terror aqui da nossa terra chamado "Amor só de Mãe", que é simplesmente sobre a pomba gira!!! O curta é produzido, escrito e dirigido pelo genial Dennison Ramalho, o qual já ganhou meu respeito e admiração, pois este é um dos filmes nacionais mais assustadores que já vi, mesmo tendo apenas 20 minutos! O curta foi um dos mais caros já produzidos no Brasil e isso é percebido claramente devido a grande qualidade da obra. Não deixem de ver também, vocês não vão se arrepender. Mas só vou avisando que o curta tem cenas fortes de sexo, assassinato e satanismo :) 

 

 Adoraria ver um longa metragem assim, mas aqui no Brasil praticamente só querem financiar filmes de tiroteio na favela e comédias idiotas :/