sábado, 26 de fevereiro de 2011

Dead Island, novo jogo de zumbi com trailer genial!



À primeira vista, Dead Island não parece nem um pouco inovador, afinal não é de hoje que estamos acostumados a jogos com zumbis sedentos por cérebros e loucos para arrancar um pedacinho de você. Mas se você pensou assim, certamente vai mudar de idéia depois de ver este cinematográfico trailer do jogo, que foi inteligentemente feito de trás para frente. O resultado ficou fantástico e genial!

[Atualizado] O trailer, que mais parece um curta metragem, venceu um prêmio no festival de propaganda em Cannes. A Techland venceu o Cannes Lion International Festival of Creativity na categoria filme para internet, superando trabalhos de marcas como Google e Skittles. Super merecido!!



O jogo tem uma proposta um pouco diferente de seus similares, os personagens são cidadãos comuns, que têm suas férias interrompidas numa ilha pelo ataque dos zumbis. No controle de um deles, o jogador deve investigar um mundo aberto, seja a pé ou em seus veículos, em busca de um jeito de escapar enquanto descobre os motivos que levaram à infecção da ilha. Há também um modo cooperativo, que permite a união de até quatro pessoas em busca de um único objetivo: sobreviver. Dependendo das decisões tomadas a história pode ser modificada, gerando desdobramentos no enredo.

O sistema de combate, promete a produtora, é realista, sendo possível utilizar o que estiver no ambiente como arma. Machados, canos e eletricidade são algumas das armas disponíveis. Os zumbis de Dead Island terão diversas camadas de tecidos, carnes e músculos, e reagirão de forma realista aos golpes desferidos pelos jogadores, o que resultará em uma carnificina total, com membros sendo arrancados e zumbis andando por aí com órgãos internos aparecendo. Da mesma forma, os corpos dos mortos não serão frágeis e, para acabar com eles, será preciso golpeá-los em partes específicas, maximizando o dano e mandando-os de vez ao além.



O game da produtora Deep Silver tem data de lançamento prevista para agosto de 2011 para PS3, Xbox 360 e PC.

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Quando os Mortos Matam - Capítulo 4

 Capítulo 4

Os carros continuavam a aparecer, não havia ninguém em nenhum deles, e isso já estava nos deixando preocupados, nossa chance de encontrar o tio Paulo vivo diminuía cada vez mais. Vítor estava ao meu lado, no banco do carona, curvado, com os cotovelos apoiados na perna e com as mãos na cabeça, claro sinal de nervosismo e ansiedade.
Fomos seguindo até que avistamos a silhueta de algumas pessoas mais a frente, nós ficamos todos felizes achando que eram alguns sobreviventes, mas conforme nos aproximamos percebemos que não eram mais pessoas. Mesmo assim me certifiquei bem, antes de passar com o carro por cima de todos eles.
Depois de tanto sacrifício, chegamos ao Hipermercado. Estava tudo muito silencioso, quando entramos vimos que não havia ninguém. Então, Vítor desesperado por querer achar o seu pai, começou a gritar chamando por ele. Eu disse para ele fazer silêncio, pois poderia atrair os zumbis.
Fomos andando pelo Hipermercado que de tão grande parecia um Shopping Center, só que abandonado pois, como eu já disse, não havia ninguém, até aonde nossa vista alcançava.
Com o objetivo de achar o tio Paulo, nós nos separamos. Vítor e Leandro, armados com suas metralhadoras, foram pelo lado direito do mercado, enquanto eu, Fernanda, Pedro e July fomos pelo outro lado, os corredores eram enormes, divididos em produtos de limpeza, carnes, frios, etc.      
Andamos e andamos até que ao dobrar-mos em um corredor, avistamos três deles, pelas roupas julgamos que seriam uma simples família, uma senhora, um rapaz e uma jovem adolescente, que era, ou melhor, foi uma linda garota. Nós os matamos.
Parece que Vítor e Leandro também encontraram companhia, pois nós escutamos vários tiros, seguidos por gritos do Vítor e Leandro pedindo socorro, nós demos a volta em todo o mercado até achar eles. Vítor estava sendo atacado por um zumbi, e o pior, este zumbi era o seu pai. Com o terno todo ensanguentado e rasgado.
Vítor empurrava a cabeça da criatura para trás, para que ele não o mordesse, a sua metralhadora estava no chão, e mesmo assim nós não podíamos atirar, pois corria o risco de acertar no Vítor, eles estavam muito próximos.
Vítor não aguentou a força que o zumbi estava fazendo contra ele, então ele caiu no chão, se desconcentrou e foi mordido no ombro, dando um grito que ecoou por todo o Mercado.
Eu tinha que fazer alguma coisa, olhei ao meu redor, estávamos em um corredor onde tinha vários utensílios de cozinha, então eu peguei uma faca enorme, tirei da embalagem e enfiei na parte de trás da cabeça do zumbi que estava no chão por cima do Vítor, e então ele morreu.
Ajudamos Vítor a levantar e analisamos a sua mordida. O zumbi não arrancou um pedaço, mas deixou várias marcas profundas de dentes. Nada que um curativo não resolva, e para isso fomos até a farmácia que havia dentro do Mercado.
Usando esparadrapos, gaze, e um pouco de soro que encontramos pela farmácia, Fernanda fazia um curativo no Vítor, enquanto eu e Leandro ficamos de guarda na porta, caso mais mortos-vivos aparecessem.
Quando Fernanda terminou de fazer o curativo no ombro do Vítor, saímos da farmácia para ir embora do mercado, quando Pedro e July reclamaram de fome, realmente com todo esse sufoco, nem tomamos café da manhã e já estava na hora do almoço. Fomos a uma área do hipermercado onde tinha vários artigos esportivos e pegamos uma mochila para botar comida, afinal precisávamos de suprimentos para sobreviver. Pegamos água, refrigerantes, pacotes de biscoitos, salgadinhos, tudo o que fosse não perecível e pronto para consumo.
Enquanto pegávamos os suprimentos, um zumbi lentamente se aproximava de nós, tínhamos tempo suficiente para pegar comida e ir embora sem precisar gastar bala com ele, mas eu fiz questão de mata-lo, adorava estourar os miolos dessas criaturas, servia como uma terapia para mim, de certa forma eu me sentia bem.
E então já estávamos nos dirigindo à porta de saída do mercado quando mais um deles surgiu, com o terno todo rasgado e vermelho de sangue, devia ser outro segurança, seus olhos estavam ambos revirados e vinha com os braços estendidos em nossa direção. Mas uma coisa o diferenciava dos outros, ele corria, e rápido, vinha para cima de nós e quando se aproximou, Vítor o metralhou. O zumbi caiu no chão então eu me aproximei um pouco e dei o tiro fatal na cabeça.
De onde ele surgiu, muitos outros, dezenas de zumbis, resolveram aparecer, alguns cambaleavam, mas a maioria corria, estavam atrás de nós, a apenas uns 100 metros de distancia, não podíamos enfrentá-los pois eram muitos e no primeiro carregar de arma eles nos pegariam, então disse para todo mundo correr para dentro do carro.  Estranho pois quando chegamos aqui aparentemente não havia nenhum deles, mas agora é como se eles sentissem o cheiro da carne fresca a quilômetros.
Uns e outros apareciam na nossa frente, fomos atirando neles, Vítor e Leandro me ajudavam, enquanto Fernanda ficava segurando Pedro e July pelas mãos.
Depois de muito sacrifício, conseguimos chegar ao carro, os zumbis corredores quase nos alcançaram, ficavam batendo nas janelas, e antes que eles pudessem quebra-las eu liguei o carro e acelerei, fomos embora sem fazer a mínima idéia de para onde íamos.

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Quando os Mortos Matam - Capítulo 3

Capítulo 3

Enquanto eu dirigia, conversávamos sobre como tudo começou para cada um, sobre os pais e irmãos que tivemos de matar, e como tudo parecia um pesadelo.
Vítor estava muito triste por sua mãe e seu irmão, mas ainda tinha esperança de encontrar seu pai vivo. Todos nós queria-mos encontrá-lo são e salvo, até porque seria bom ter um adulto entre nós.
No caminho, notei que a estrada estava deserta, exceto pelas centenas de carros, amassados e com os vidros quebrados. Conforme íamos andando vários carros continuavam a tumultuar a pista, todos abandonados. Eram tantos que eu tive que pegar caminho pela calçada, onde deveria haver várias pessoas caminhando.
Fomos seguindo, até que a alguns metros avistei uma loja de armas, eu já estava quase sem munição e se as pessoas continuassem a querer nos lanchar, armas de fogo seriam indispensáveis.
Paramos e entramos cautelosamente. Lá dentro estava tão deserto quanto lá fora, não havia ninguém, apenas um balcão e uma grande parede atrás, com várias armas a mostra, de diversos modelos.
Mesmo assim, toquei a campainha em cima do balcão, mas ninguém apareceu, então toquei novamente, um barulhinho ecoou pela loja, nesta hora uma daquelas coisas, acho que o nome apropriado é zumbi, ou morto-vivo, se levantou rapidamente me dando um susto como nunca tinha sentido antes.
Acho que ele era o recepcionista, vinha para cima de nós, mas não conseguia ultrapassar o balcão, era um ser totalmente lerdo, certamente seu cérebro não servia mais pra nada, era apenas um cadáver ambulante que só pensava em se alimentar. Então eu tive tempo de puxar a minha arma e disparar contra ele, infelizmente eu ainda estava nervoso pelo susto, e o tiro acertou o seu ombro, que de nada adiantou. Ele tentava pular o balcão como se fosse uma criança, nós podiamos ir embora, mas precisávamos das armas. Então eu me preparei para dar um tiro certeiro na sua cabeça, e apertei o gatilho... tick tick, eu estava sem balas, foi justamente nessa hora que o morto-vivo conseguiu passar pelo balcão e caiu no chão, veio se arrastando em minha direção, faminto por carne humana.
Disse para os meus primos, não tentarem nada, eu podia me virar e não queria pô-los em risco, descarreguei toda a minha força para as minhas pernas e imaginei que a cabeça da criatura fosse uma bola e então a chutei com toda a minha força, separando-a do corpo. Aquele ser já estava meio que apodrecido por isso foi fácil decapitá-lo. E mesmo sem cabeça, ele ainda se mexeu um pouco antes de morrer.
Com o caminho livre finalmente pudemos pegar as armas. Eu escolhi uma cartucheira, com balas de sal grosso para estourar os miolos daquelas coisas, e recarreguei a pistola que peguei do papai, pois ela seria útil para atirar de longe, embora eu sempre tivesse que me aproximar o máximo possível para acertar a cabeça daquelas criaturas. Fernanda optou por uma simples pistola. Leandro e Vítor também se armaram, cada um pegou uma metralhadora automática.
Eu tive de ensiná-los o pouco que aprendi nas últimas horas, o básico, como atirar corretamente, a mira, carregamento e a lição mais importante: Sempre atirar na cabeça. Era a única forma de executar os zumbis.
Me lembrei de pegar bastante munição, todos os pentes e balas que haviam na loja, botei tudo no porta malas. Então entramos no carro e seguimos rumo ao Super- Mercado.
Parte 4 chega hoje a noite ou amanhã!

domingo, 6 de fevereiro de 2011

Quando os Mortos Matam - Capítulo 2

Capítulo 2

Acho que ainda não mencionei que morava em um vilarejo, uma alameda, com seis casas, mas todos ali eram familiares. Durante anos convivi em harmonia com meus tios e primos. Me perguntei se ninguém ouviu o barulho dos tiros que disparei dentro de casa, ninguém foi ver se estava tudo bem, depois descobriria que todos estavam muito ocupados para isso.

De repente o meu primo, Leandro, um garoto de 16 anos, que morava apenas com sua mãe, pois seus pais eram divorciados saiu correndo de dentro de sua casa que ficava colada na minha, ele estava desesperado e antes que pudesse me dizer alguma coisa, sua mãe surgiu. Não era mais a sua mãe, sua aparência estava horrível, ela estava como os meus pais, parecia hipnotizada e vinha mancando em nossa direção. Eu apontei a arma para ela e Leandro gritou para abaixar a arma, eu disse que ela iria matá-lo, mas ele não ligou.

Leandro deu uns passos para frente, ela se aproximava lentamente dele, e ele tentava se comunicar, sem sucesso. Quando ela o atacou, eu acertei a sua cabeça. Desde a mamãe, aprendi que aquelas criaturas, por algum motivo, só morriam se estourasse seus miolos. O sangue espirrou no rosto dele.

Ainda bem que Leandro compreendeu, ele viu que ela iria morde-lo e por pouco isto não aconteceu, achei que iria pensar que eu estava ficando louco. Ele se ajoelhou perto dela e entendeu que fui obrigado a fazer aquilo. Mas ainda assim estava inconformado.

Pedro estava muito assustado, todos aqueles tiros, sangues e miolos voando estavam o deixando apavorado, e a mim também. Disse a ele que tudo iria ficar bem, e precisei dizer que todas aquelas pessoas eram do mal e que tínhamos que combatê-las, ou elas iam nos pegar. Ele não percebia que eram nossos parentes, pois estava com muito medo para isso.

Um estridente grito feminino percorreu toda a vila, vinha da última casa, só podia ser da Fernanda, minha prima. Corremos para sua casa, onde os pais de Fernanda estavam prestes a atacá-la, ela estava ficando sem saída, apenas gritava, mas isso foi o suficiente, eu acertei um tiro certeiro na cabeça de cada um, já estava ficando bom em tiro ao alvo, pena que o “alvo” seja a cabeça dos meus pais e tios.

Fernanda, assim como nós, não fazia idéia do que estava acontecendo, eu disse que precisávamos ir embora da vila, não era mais seguro. Ela disse que a sua irmã estava lá em cima, então eu deixei Pedro com o Leandro, eu e Fernanda subimos, chegamos ao quarto de July, mas ela não estava lá, Fernanda chegou mais perto da cama, foi quando uma mão surgiu lá de baixo e agarrou seu tornozelo, era a sua irmãzinha que se escondeu com medo e resolveu aparecer. Graças a deus ela ainda estava normal!

Por um momento ficamos mais aliviados. As crianças, Pedro e July, estavam a salvos, agora tínhamos de mante-los assim.

Descemos as escadas rapidamente, íamos sair daquela vila dos infernos. Para isso eu tinha que pegar a chave do carro do papai, que devia estar em algum lugar dentro de casa. Voltei para aquele ambiente horrível, onde ocorreu o pior momento de minha vida, dei uma última olhada para os cadáveres naquela sala, arrastei o corpo de minha mãe para junto do meu pai. Me perguntei como tudo isso começou, eu os amava tanto e tive que matá-los, mas eles não eram mais os meus pais, queriam me matar, fui obrigado a fazer isto. Tenho de levar esse pensamento comigo se não vou enlouquecer. Prometi a eles que protegeria Pedro até os últimos momentos de minha vida, e algumas lágrimas escorreram no meu rosto. As chaves do carro estavam no bolso do papai, eu a peguei, nesse momento escutei um grito vindo lá de fora.

Corri rapidamente para ver o que era, não havia nenhum monstro, era apenas meu outro primo, Vítor. Leandro estava tão nervoso que se assustou quando ele apareceu de repente. Perguntei sobre seus pais e ele disse que teve de enfiar uma faca na cabeça de seu irmão mais velho e da sua mãe. Seu pai saiu cedo para trabalhar, ele era segurança em um hiper-mercado da cidade. Então mandei todos entrarem no carro, pois era pra lá que nós ía-mos.

Quando os Mortos Matam: Sobrevivendo a um Apocalipse Zumbi

Saudações pessoal, passei um tempinho sem postar, desculpe, mas foi por um bom motivo. Durante este meio tempo estive preparando uma história sobre zumbis! Qualquer um que acompanhe este blog sabe que eu adoro zumbis. Por isso dei uma de Stephen King, libertei o escritor que havia dentro de mim, e escrevi a primeira parte desta história sobre um grupo de pessoas que tentam sobreviver em um mundo onde os mortos matam! Ficou bem interessante, aposto que vai te deixar ansioso pelo próximo capítulo. Boa leitura!

Quando os Mortos Matam - Capítulo 1

Tudo começou quando, em uma manhã aparentemente normal, eu acordei, era 26 de novembro, eu já estava de férias, mas essas seriam as piores férias da minha vida. Ainda sonolento desci as escadas e me dirigi para a cozinha, só queria tomar uma boa xícara de café, quente e puro, com uma omelete como só minha mãe sabia fazer.

Quando cheguei à cozinha meu pai já estava lá, comendo, devorando o fígado de minha mãe. O piso branco, que minha mãe deixava impecavelmente limpo, agora estava todo vermelho, manchado pelo seu próprio sangue. Meu pai estava devorando todo o seu intestino, como um animal. Fiquei muito perplexo para entender o que realmente estava acontecendo, não tive tempo de ficar nervoso ou com medo, não podia nem me mexer, mesmo se pudesse não podia mais fazer nada, minha mãe jazia naquele chão, morta da pior maneira possível.

Meu pai parou um instante, lentamente se levantou com o rosto coberto de sangue e pedaços de carne entre os dentes ele se virou para mim e começou a vir em minha direção. Minhas pernas não se mexiam, não sabia o que fazer, então perguntei o que estava acontecendo, por que ele fez aquilo, e meu pai nada dizia, apenas emitia um som estranho, ele ergueu os braços para mim, como se quisesse me pegar. Nessa hora eu despertei, meus sentidos voltaram, ainda não sabia o que estava realmente acontecendo, mas sabia que não deveria ficar ali parado, então saí correndo em direção a porta de saída, mas estava trancada, não sabia onde estava a chave, era meu pai que sempre era o último a subir, portanto ele quem fechava a casa, as chaves deveriam estar no seu quarto, lá em cima, mas agora ele estava bloqueando a passagem.

Eu estava ficando encurralado, no canto da sala, no ângulo das duas paredes, meu pai se aproximava lentamente, e já estava muito perto de mim, nessa hora meu instinto de sobrevivência agiu, e eu percebi que havia um par de espadas, aquelas de samurai, cruzadas na parede em cima da minha cabeça. Elas serviam apenas como decoração, mas naquele momento iriam salvar a minha vida. Nunca gostei tanto de ter 1,90 de altura, dei apenas um salto e consegui apanhar uma delas. Quando meu pai me atacou, fechei os olhos e cravei a espada em seu peito, ele continuou vivo, a espada o impedia de prosseguir, mas ainda abria a boca ferozmente mostrando os dentes ensangüentados para mim. Mal podia esperar para me abocanhar. Naquele momento percebi que aquela coisa não era mais o meu pai, então eu o empurrei com o meu pé, separando-o da espada e fazendo com que ele caísse no chão, então eu dei o golpe certeiro no meio da sua testa, a espada ficou ereta, enterrada na sua cabeça, só então ele parou de reagir.

Eu passei por ele e corri para buscar meu irmão, Pedro, de sete anos, que ainda dormia tranquilamente lá em cima e nem imaginava o que estava acontecendo. Eu o acordei, disse que precisava-mos descer, não falei mais nada, ele não iria entender. Antes de descer entrei no quarto dos meus pais, na escrivaninha estava a chave da porta da frente, e também peguei uma arma e bastante dinheiro que meu pai guardava para emergência no cofre que exigia uma senha, logo imaginei que seria a data de nascimento de Pedro o queridinho da casa, e eu estava certo, era bom nessas coisas.

Quando desci as escadas com Pedro no colo, minha mãe estava na sala, no mesmo estado que meu pai, só que com o intestino todo para fora, antes que Pedro percebesse que fosse nossa mãe, eu tapei seus olhos com uma mão e com a outra dei três tiros, acertei apenas um no peito, mas ela continuava vindo, quando se aproximou mais eu consegui acertar na sua cabeça, foi quando ela caiu mortalmente.

Carreguei Pedro no colo e continuei tapando seus olhos para que não visse nossos pais mortos. Usei a chave para abrir a porta e finalmente saí de casa, só para ver as coisas piorarem ainda mais.

Aguardem o próximo capítulo...